Recuperar PIS e Cofins pagos a maior: é possível?

Recuperar PIS e Cofins pagos a maior: é possível?

Recuperar PIS e Cofins pagos a maior: descubra como garantir o reembolso

Aprenda como recuperar PIS e Cofins pagos a maior, entender prazos legais e solicitar a restituição com segurança, transparência e estratégia contábil real.

Você sabia que muitas empresas ainda pagam mais tributos do que deveriam, sem sequer perceber?

Entre eles, o PIS e a Cofins estão entre os mais suscetíveis a erros de cálculo e enquadramento fiscal. 

O resultado disso é simples: valores que poderiam ser reinvestidos no próprio negócio acabam presos ao caixa da Receita.

A boa notícia é que recuperar PIS e Cofins pagos a maior é possível, e pode representar um reforço de caixa importante.

Neste artigo, você vai entender em quais situações esse direito existe, como identificá-lo, qual o prazo para agir e como conduzir o processo com segurança e eficiência.

Portanto, continue a leitura e confira!

Quando existe direito à recuperação de PIS e Cofins?

A primeira dúvida que o empreendedor tem é: “Será que a minha empresa realmente tem direito a recuperar?”

Na prática, esse direito surge sempre que há pagamento indevido ou maior do que o devido.

E as causas mais comuns envolvem falhas na apuração, enquadramento incorreto e aplicação de bases de cálculo equivocadas.

Erros de apuração ou regime tributário

Erros acontecem com frequência, especialmente em empresas que lidam com diferentes regimes de tributação.

É comum que alíquotas sejam aplicadas de forma incorreta ou que valores indevidos sejam incluídos na base de cálculo do PIS e da Cofins — por exemplo, quando tributos destacados acabam somados à receita bruta.

Esses pequenos equívocos acumulam grandes diferenças ao longo do tempo e, quando revisados, podem gerar créditos expressivos a favor da empresa.

A exclusão do ICMS da base de cálculo (Tema 69 do STF)

Uma das maiores mudanças no cenário tributário recente foi a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins.

O STF entendeu que o ICMS não é receita da empresa e, portanto, não pode ser considerado na base de cálculo desses tributos.

Isso abriu espaço para que empresas que recolheram tributos considerando o ICMS possam recuperar valores pagos a maior.

É importante destacar que a decisão do STF tem efeitos válidos para fatos geradores a partir de 15 de março de 2017, o que reforça a importância de uma análise técnica cuidadosa e dentro do prazo legal.

Regimes especiais e limitações

Nem todos os segmentos possuem o mesmo tipo de oportunidade.

Empresas enquadradas em regimes monofásicos ou de substituição tributária possuem restrições específicas, e nem sempre é possível aproveitar créditos.

Por isso, o ideal é que a avaliação seja conduzida por especialistas que conheçam as nuances de cada regime e possam indicar com segurança se há ou não direito à recuperação.

Prazo para agir: até quando posso recuperar?

Um dos pontos mais críticos é o tempo.

De acordo com o Código Tributário Nacional (art. 168), o direito de pedir restituição ou compensação de tributos pagos indevidamente prescreve em cinco anos a partir da data do pagamento.

Ou seja, se a empresa não se movimentar dentro desse período, perde o direito de reaver esses valores.

Além disso, no caso da exclusão do ICMS da base de cálculo, o STF modulou os efeitos da decisão, permitindo o aproveitamento apenas de valores posteriores a 15/03/2017.

Dessa forma, revisar as apurações dentro dessa janela é essencial para garantir o benefício.

Passo a passo para o empreendedor recuperar PIS e Cofins pagos a maior

Saber que é possível recuperar é apenas o primeiro passo.

O sucesso do processo depende de seguir um método estruturado e seguro.

Mas, afinal, qual via utilizar?

O meio mais comum é o administrativo, realizado por meio do sistema PER/DCOMP Web da Receita Federal.

Por ele, é possível requerer restituição ou compensação dos valores pagos a maior de forma ágil, sem necessidade de ação judicial.

A via judicial costuma ser reservada para casos em que há divergências interpretativas ou questionamentos específicos.

Por isso, apresentamos algumas das etapas recomendadas a seguir:

  • Diagnóstico fiscal e contábil: mapeie as apurações dos últimos anos, regime tributário e possíveis falhas. 
  • Revisão dos cálculos: recalcule bases e valores considerando exclusões e créditos cabíveis. 
  • Organização documental: reúna notas fiscais, EFD-Contribuições, SPED, DARFs e relatórios contábeis. 
  • Protocolo do pedido: envie o requerimento no PER/DCOMP, optando por restituição ou compensação. 
  • Acompanhamento: monitore o processo e planeje o uso dos créditos de forma estratégica. 
  • Atualização dos valores: aplique a taxa SELIC ou índices oficiais permitidos para atualização do crédito.

Esse processo exige precisão técnica e acompanhamento constante, já que qualquer inconsistência pode atrasar ou inviabilizar o deferimento.

Checklist essencial para o seu negócio

Antes de dar o primeiro passo, vale conferir se a sua empresa está pronta para o processo.

Sendo assim, use o checklist abaixo como guia:

  • Revisar apurações de PIS e Cofins dos últimos cinco anos.
  • Verificar se o ICMS foi indevidamente incluído na base de cálculo.
  • Identificar créditos não aproveitados.
  • Confirmar o enquadramento correto no regime tributário.
  • Garantir a guarda dos documentos fiscais e contábeis necessários.
  • Contar com apoio contábil especializado para o protocolo no PER/DCOMP.

Seguir essas etapas reduz riscos e aumenta a probabilidade de aprovação do pedido.

Riscos, limitações e boas práticas

Recuperar valores tributários não é um processo automático.

Algumas empresas acabam sendo impactadas por limitações legais — como o regime monofásico — ou por documentação inconsistente.

Outro ponto de atenção é que o STF deixou claro que sua decisão não autoriza aproveitamento genérico de créditos, mas apenas a restituição de valores pagos indevidamente.

A melhor prática é tratar a recuperação como parte de um planejamento tributário contínuo, revisando apurações regularmente e evitando novos pagamentos em excesso.

Recupere o que é seu e fortaleça o futuro da sua empresa

O excesso de carga tributária é um dos maiores desafios do empreendedor brasileiro.

Mas parte desse peso pode ser reduzida com inteligência contábil e estratégia fiscal.

Se sua empresa pode recuperar PIS e Cofins pagos a maior, cada dia conta.

A Cescon Gestão Contábil, referência em contabilidade e serviços fiscais em Rio Verde (GO), oferece um diagnóstico gratuito para avaliar se há valores a recuperar e conduz todo o processo — do cálculo ao protocolo — com segurança e transparência.

Entre em contato com nossa equipe e descubra como transformar tributo pago a mais em recurso para investir no crescimento da sua empresa.

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